O custo marginal de operação do sistema elétrico do Brasil nesta semana disparou em meio a uma significativa redução das projeções de chuva nos reservatórios das hidrelétricas em outubro e a uma expectativa de maior demanda no mês.
O custo marginal de operação do sistema elétrico do Brasil nesta semana disparou em meio a uma significativa redução das projeções de chuva nos reservatórios das hidrelétricas em outubro e a uma expectativa de maior demanda no mês.
A conclusão é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em relatório na última sexta-feira (13).
O custo marginal de operação (CMO) médio estimado ficou em R$ 860,84 por megawatt-hora, alta de quase 25% ante os R$ 690,75 na semana anterior, de acordo com o ONS.
A alta veio após o órgão reduzir as estimativas de chuva na área das hidrelétricas do Sudeste neste mês para 68% da média histórica, ante 79% na semana anterior.
O Sudeste concentra a maior parte dos reservatórios do Brasil, seguido pelo Nordeste, onde as estimativas de precipitações também caíram para 21% da média, ante 26% anteriormente, o que deve piorar o quadro no País.
Consumo
Contribuiu ainda para o cenário de alto custo uma elevação nas perspectivas de consumo de energia no País. O ONS estimou que a carga de eletricidade do sistema interligado do Brasil deve fechar outubro com alta de 3,8% na comparação anual, frente a estimativa de crescimento de 2% na semana anterior.
De acordo com o ONS, a Eletrobras informou que poderá ocorrer importação de energia do Uruguai para o Sistema Interligado Nacional (SIN) através das conversoras de Rivera e Melo.
Fonte: DCI