O consumo de energia no Brasil apresentou retração média de 4,7% entre os dias primeiro e 26 de junho, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados, apresentados em estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, reforçam a tendência de retomada gradativa da demanda, com a flexibilização das medidas de isolamento social em algumas das principais cidades do país.
Nesse recorte, o mercado regulado teve queda de 4,6%, enquanto o mercado livre recuou 5%. A redução é um pouco menor no ambiente regulado por causa do aumento do consumo da classe residencial.
Para efeitos de comparação, em maio, houve redução de 10,9% no Sistema Interligado Nacional – SIN, sendo uma queda de 11,4% no Ambiente de Contratação Regulado – ACR e de 9,7% no Ambiente de Contratação Livre – ACL. Em abril, mês em que houve a maior queda, devido às medidas de combate ao novo coronavírus, a retração chegou a 12,1% no total, com diminuição de 11,5% no mercado regulado e de 13,6% no livre.
Os dados são preliminares e levam em conta o consumo total do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de condições contratuais. Além disso, o estudo não considera os dados de Roraima, único estado não interligado ao sistema elétrico nacional.