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Açudes, diques e represas estão a ser retirados dos rios portugueses. Por que é isso tão importante?

A primeira barreira fluvial a ser removida dos rios portugueses aconteceu em 2023, com a demolição do açude de Galaxes, na Ribeira de Odeleite, em Alcoutim. Foto: ANP| WWF

Comentário do Engenheiro Ivo Pugnaloni, CEO da ENERCONS:

Destruir pequenas barragens para libertar sapos, pois _”Afinal não tem mais ninguém plantando no interior de Portugal, só turismo e influencers. Então para que água de rega? Para que barragens para conter enchentes? Para que existir agua abundante para combater incêndios florestais quando alguém de fora os provoca?” …

Portugal com mais agua acumulada poderia gerar energia elétrica cada vez mais, limpa, firme e renovável. E nacional!

E isso seria uma heresia para quem domina o mercado mundial de hidrocarbonetos!

Meu Deus do Céu!

Onde a Guerra Cognitiva vai levar nossos povos, nossos jovens, nossas crianças se toda essa lavagem cerebral continua!

De onde virá tanta e tamanha quantidade de burrice e estupidez de tão alta sofisticação?

Com toda certeza eu diria, mesmo que ainda não soubesse: da Perfida Albion, da Inglaterra

Vejam a cara de idiotizados zumbis dos “jovens” com marretas a festejar o cumprimento das ordens da UE, vassala dos EUA e Ingeses para que Portugal destrua as barragens que armazenam água doce, aumentando a velocidade com que elas vão ao Oceano.

Causando a diminuição da sua percolacao no solo, reduzindo a carga das reservas subterraneas, aumentando as secas, provocando a falta de água nos reservatorios das hidrelétricas, das instalações de saneamento, das praias fluviais, do turismo.

Como é possível jovens que se dizem “conectados” não perceberem que a Inglaterra e EUA, grande produtora de carvão, gás e petroleo, querem isso mesmo!

Querem que Portugal dependa deles para gerar energia com petroleo e gás!

Ainda mais agora que proibiram o comércio do gas barato de seus concorrentes russos,, ( 0,83 euros por m3) obrigando o inteligente e civilizado Portugal e toda Europa a pagar 2,3 euros pelo mesmo metro cubico. Que outro agente ingles e americano, o ditador não eleito da Ucrânia, mandou fechar a ultima valvula semana passada!

Será que os jovens não perceberam isso ainda?

Será que ainda acreditam nos contos de fada que a BBC lhes conta e são reproduzidos em nosso país por toda a mídia?

A cara de tontos úteis e de bobos alegres da foto merece que a vejas novamente!

Mas tente não deitar xingamentos mesmo mentais às suas mãezinhas.

Elas não tem culpa.

Poucas conseguem vencer a programação mental que a mídia de Rupert Murdock e as redes de Elon, Gates e Zuckerberg promovem.

Isso é a Guerra Cognitiva, cujo Manual de Utilização a OTAN está a distribuir desde 2020 em seu site do INNOVATION HUB. Um nome ideal para atrair a atenção de jovens idiotizados.

Link da matéria: https://www.tempo.pt/noticias/actualidade/acudes-diques-e-represas-estao-a-ser-retirados-dos-rios-portugueses-por-que-e-isso-tao-importante.html

A ANP | WWF está a remover barreiras fluviais obsoletas dos cursos de água, em Portugal, restaurando o habitat de várias espécies, como rãs, enguias, bogas, linces ou lontras.

Ao longo do último século, assistimos em Portugal a uma crescente instalação de barreiras fluviais. Pequenos açudes, diques e represas foram surgindo nos rios portugueses, retendo e desviando a água para abastecer as populações e assegurar a rega na agricultura.

Com a construção de barragens cada vez maiores, o número dessas estruturas também foi aumentando, sobretudo nos últimos 50 anos. Mas boa parte destes sistemas hidráulicos acabou por ficar obsoleto com o tempo, não tendo hoje qualquer utilidade. A sua proliferação, no entanto, tem graves consequências para o funcionamento dos ecossistemas ribeirinhos.

Estima-se que desde a década de 1970, essas infraestruturas tenham contribuído para um declínio superior a 80% da biodiversidade a nível mundial.

Os peixes estão entre os grupos mais afetados, sendo estas construções grandes obstáculos aos seus movimentos de dispersão e migração ao longo dos rios. Mas há muitas outras espécies também ameaçadas, como linceslontras ou rãs, só para referir alguns exemplos.

Este é, aliás, o motivo por que, nos países da União Europeia, a implementação da Estratégia para a Biodiversidade inclui o objetivo de reconectar 25 mil quilómetros de rios até 2030, cabendo a Portugal libertar cerca de 600 km de rios.

Restaurar os habitats ribeirinhos

Enquanto vários estados-membros, como Espanha e França, já demoliram centenas de barreiras fluviais obsoletas, em Portugal há ainda um bom caminho a percorrer. A primeira construção a ser removida dos rios portugueses aconteceu apenas em 2023, com a demolição do açude de Galaxes, em Alcoutim.

A operação resultou de uma parceria entre a Associação Natureza Portugal/ World Wide Fund for Nature (ANP| WWF) e a câmara municipal, permitindo restaurar a conectividade de 7,7 km da ribeira de Odeleite (bacia do Rio Guadiana) essenciais para a conservação de diversas espécies de peixes.

Embora o arranque tenha acontecido mais tarde do que noutros países europeus, a boa notícia é que estão previstas várias demolições e estudos para mapear barreiras fluviais obsoletas a serem eliminadas.

Com o apoio do European Open Rivers Programme, organização que atribui fundos dedicados à remoção de barreiras obsoletas em rios europeus, a ANP|WWF tem vindo a criar parcerias com as autoridades e associações locais com vista a acelerar o restauro dos ecossistemas fluviais.

Em setembro de 2024, foi a vez de retirar o açude de Perofilho, na bacia do rio Tejo. A operação contou com o apoio do município de Santarém e da associação SOS Animal e os trabalhos possibilitaram o restauro da conectividade fluvial da ribeira.

O impacto foi, desde logo, a melhoria das condições de habitat de várias espécies nativas ameaçadas, como a boga-portuguesa, a enguia europeia, a rã-de-focinho-pontiagudo e até a lontra, que foi algumas vezes avistada na proximidade deste açude. Em paralelo, estão também a serem desenvolvidos estudos preparatórios nos rios SaborSousa e Vascão para identificar barreiras que possam vir a ser removidas.

Ainda durante o primeiro trimestre de 2025, a ANP|WWF espera avançar com a remoção do açude Horta do Fialho, localizado na ribeira de Oeiras – que nasce na Serra do Caldeirão e desagua no Guadiana, já em Mértola.

A eliminação desta barreira vai permitir restaurar 2,34 km desta ribeira, contribuindo para melhorar a vegetação à beira da água e o habitat para espécies nativas ameaçadas de extinção. É o caso da enguia europeia (Anguilla anguilla) ou do mexilhão-de-rio-do-sul (Unio tumidiformis).

O regresso de espécies nativas

A ribeira de Oeiras é ainda um santuário para mamíferos como o lince ibérico e a lontra. E o que se espera é que a recuperação do curso fluvial possa criar condições para o regresso de outros peixes que desapareceram deste ecossistema, como por exemplo o caboz-de-água-doce (Salariopsis fluviatilis) ou a lampreia marinha (Petromyzon marinus).

O projeto não se esgota restauro da ligação da ribeira, incluindo também a monitorização das comunidades de peixes e mexilhões de água doce e a avaliação da qualidade de água que é essencial para assegurar a biodiversidade após a remoção do açude.

A expectativa é que esta operação possa abrir caminho para o restauro total da conectividade da ribeira de Oeiras, que se estende ao longo de 143,3 km. A ANP|WWF está, como tal, a estudar nove barreiras já identificadas, com o intuito de libertar todo o seu curso fluvial, contribuindo para melhorar o seu estado ecológico e promover a conservação da biodiversidade.

Referências do artigo

ANP|WWF. ANP| WWF vai remover barreira fluvial obsoleta no Alentejo. natureza-portugal.org (2024)

ANP| WWF. Remoção de barreiras fluviais. natureza-portugal.org (2023)

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