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Conheça o futuro da energia: uma tecnologia inovadora que transforma resíduos plásticos em pó, aquecido a 2000°C, para gerar eletricidade de forma limpa e eficiente

Descubra como transformar resíduos plásticos em energia limpa e sustentável: uma revolução na geração de eletricidade

Um inventor americano de 76 anos, Daniel Caris, desenvolveu uma inovação revolucionária: o Carismatic Generator, uma máquina capaz de transformar resíduos plásticos em eletricidade sem a necessidade de combustíveis fósseis. Este avanço não apenas promete uma fonte de energia mais limpa, mas também aborda o problema da poluição por plásticos. Caris, que reside em Merced, Califórnia, fundou sua empresa Caris Incorporated com o objetivo de lançar seu gerador no mercado.

O principal objetivo de Daniel Caris é combater a poluição por resíduos plásticos, que se estima em bilhões de toneladas a nível global. Sua invenção foi patenteada pelo Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos sob o número de patente WO2021188243A1. Embora anteriormente tenham sido feitos esforços para converter plástico em combustível, esses métodos exigiam o uso de outros combustíveis para queimar o plástico. O Carismatic Generator é único em seu tipo por não depender de combustíveis fósseis, sendo uma solução inovadora para gerar energia.

O que é o Carismatic Generator?

O Carismatic Generator utiliza os resíduos plásticos como sua única fonte de energia, emitindo uma quantidade mínima de gases poluentes. O processo começa com a trituração dos plásticos em um pó fino que é então introduzido no gerador. Esse pó é aquecido a mais de 2000ºC, provocando uma reação térmica. A energia térmica gerada ativa uma turbina a vapor, produzindo eletricidade de forma eficiente.

Daniel Caris trabalhou neste projeto durante 10 anos, aproveitando sua vasta experiência de mais de 40 anos como engenheiro de fabricação. Seu conhecimento em gestão de produção, desenvolvimento de produtos e mecânica foi fundamental para o desenvolvimento bem-sucedido desta tecnologia inovadora de energia.

Progresso e futuro da energia sustentável

Com a patente em mãos, a Caris Incorporated busca garantir o financiamento necessário para produzir o gerador em diferentes escalas, adaptando-o às necessidades específicas dos usuários. Isso inclui desde recarregar veículos elétricos até aquecimento doméstico. Além disso, Caris tem a intenção de entrar no mercado empresarial e em pequenos espaços como as casas minúsculas, que também precisam de soluções de aquecimento eficientes.

O inventor confia que seu gerador oferecerá eletricidade a baixo custo e de maneira respeitosa com o meio ambiente, ideal para lares, edifícios comerciais e qualquer lugar onde seja necessária energia elétrica. Com o abundante suprimento de resíduos plásticos praticamente gratuitos, Caris acredita que sua invenção pode ter um impacto duradouro e contribuir significativamente para a solução do problema dos resíduos plásticos e para a geração de energia sustentável.

O Carismatic Generator representa uma esperança significativa na luta contra a poluição plástica e na busca por fontes de energia sustentáveis. A visão e dedicação de Daniel Caris podem nos levar a um futuro mais limpo e eficiente em termos energéticos. Sua inovação não só promete resolver o problema dos resíduos plásticos, mas também oferecer uma alternativa viável e ecológica para a geração de eletricidade.

Comentário do Engenheiro e CEO da ENERCONS Ivo Pugnaloni

Para o CEO da ENERCONS, engenheiro eletricista Ivo Pugnaloni, a carga no sistema elétrico que essa nova unidade industrial vai acrescentar não poderá ser sustentada por geração solar, altamente influenciada por dias nublados, chuvosos e pelo inexorável horário depois das 16 horas, quando o sol vai se pondo. “Só fontes hidrelétricas ou termelétricas podem suprir cargas como essa, pois são permanentes. Resta saber se o Ministério de Minas e Energia vai preferir gerar energia elétrica com água nacional, ou com derivados de petróleo importados, caríssimos e poluentes” comentou.

Pugnaloni lamentou estar ainda paralisada nas assessorias do MME , há três anos, a precificação das externalidades ( benefícios e prejuízos adicionais ao meio ambiente) de cada fonte. “Talvez seja a ação dos poderosos “lobbies” aos quais se referiu o próprio ministro Silveira na sua excelente entrevista à CNN, semana passada”, disse o executivo que foi diretor de planejamento da COPEL , concessionária do Paraná.

“Não há como negar que as assessorias do MME estarão fazendo o governo incorrer em grave risco de judicialização caso o Leilão de Reserva de Capacidade não venha a atender ao artigo 26, parágrafo 1-G que determina que todos os benefícios ambientais e de garantia de fornecimento sejam considerados, nos certames como esse, que envolvem centenas de bilhões de reais em energia elétrica, disse ele.

“Vejam leitores o que diz a Lei 9784/99 Art. 26 § 1º-G. “O Poder Executivo federal definirá diretrizes para a implementação, no setor elétrico, de mecanismos para a consideração dos benefícios ambientais, em consonância com mecanismos para a garantia da segurança do suprimento e da competitividade, no prazo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de publicação deste parágrafo. Se isso não aconteceu, o MME corre o risco de um mandado de segurança interromper todo esse processo de compra enorme, pois a data de publicação deste parágrafo foi 01.03.21. E quem aviusa, geralmente, amigo é”, adendou.

“O atual governo brasileiro precisa entender, de uma vez por todas, que não basta geração solar e eólica para fazer a transição energética, pois elas são fontes intermitentes. Param de uma hora para a outra de produzir. Essas duas fontes são muito boas, mas tem esse grave defeito. Sem novas hidrelétricas para completar a geração faltante da solar e eólica a cada momento, a nossa matriz vai ter que usar cada vez mais termelétricas que já são, graças às manobras desses lobbies, mais de 37% da capacidade instalada do Brasil”, concluiu preocupado Ivo Pugnaloni.

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