Governo deixou “a mão invisível do mercado” planejar.

Comentário de Ivo Pugnaloni

E deu no que deu. Será que o governo ainda não sabe que a mão não sabe planejar? Quem planeja é o cérebro, Governo!

E deixar o galinheiro para a raposa cuidar nunca deu certo!

O governo quis saber só de deixar vender, vender e vender solar! E não se preocupou como as distribuidoras poderiam fazer a conexão. Muito menos como as transmissoras poderiam transmitir.  Deu nisso: tem energia demais ao meio dia e falta de noite!

Claro!

A solar só produz energia 6 a 7 horas por dia! Três horas antes do almoço e 3 horas depois! Mas ela exige espaço no dimensionamento do sistema durante 24 horas!

Será que ninguém sabia disso?

Ou o negócio era vender, vender, vender para os desavisados comprarem, comprarem, comprarem e o ICMS e o IPI taxar, taxar, taxar?

Onde estava o governo que não percebeu antes o que iria acontecer?

Agora, os desavisados estão reclamando que compraram usinas solares para fazer muito dinheiro por 300, 400 mil, mas não conseguem ligar as pobrezinhas.

Da outra vez melhor pensar bem em que tipo de usina investir.

Começando por comparar o período de tempo em que cada tipo funciona. Porque os juros do banco funcionam 24 horas por dia.  E não apenas 6 ou 7.

Risco de apagão por sobrecarga de energia elétrica desafia o Brasil

Os riscos de apagão por sobrecarga no sistema elétrico nacional desafiam o País. Um relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), responsável por coordenar as operações de geração e transmissão de energia, aponta riscos de sobrecargas na rede de 11 estados nos próximos 5 anos.

Um dos motivos apontados pelo órgão é a produção de energia por painéis solares em casas e comércios. O Espírito Santo não consta nessa lista, mas, como o sistema é interligado — com o Sistema Interligado Nacional (SIN) —, o estado pode ser afetado por um blecaute, como ocorreu em agosto de 2023, quando todos os estados foram afetados, menos Roraima, que não é ligado ao SIN.

Carlos Sena, especialista em energia e membro do Fórum Capixaba de Energias Limpas (FCEL) do Centro Capixaba de Desenvolvimento Metalmecânico (CDMEC), explicou o assunto.

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