Dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 31 de maio apontam crescimento de 0,7% no consumo e geração de energia elétrica no país, na comparação com o mesmo período do ano passado. As informações constam na mais recente edição do boletim InfoMercado Semanal Dinâmico, da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, que traz dados prévios de geração e consumo de energia, além da posição contratual líquida atual dos consumidores livres e especiais.
O consumo de energia, ao longo de maio, somou 58.743 MW médios no Sistema Interligado Nacional – SIN, 0,7% superior aos 58.334 MW médios contabilizados no ano passado. Houve queda de 4,8% no consumo do Ambiente de Contratação Regulado – ACR (cativo), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, montante influenciado pela migração de consumidores para o mercado livre. Caso esse efeito fosse desconsiderado, o consumo no período teria aumentado 1,8%.
Já no Ambiente de Contratação Livre – ACL, no qual consumidores compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo já contabilizado com as novas cargas vindas do mercado cativo cresceu 16,7%, número que apresentaria retração de 1,9% sem o movimento de migração.
Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os maiores índices de aumento no consumo de energia no período pertencem aos segmentos de comércio (104,3%); serviços (85,3%); e telecomunicações (79,2%), variações já analisadas sob o efeito da migração para o mercado livre.
A geração de energia no Sistema ao longo de maio variou positivamente os mesmos 0,7% ao somar 61.445 MW médios produzidos no período. Usinas térmicas (+12,6%) e eólicas (+12,7%) tiveram o mesmo ritmo de crescimento no quinto mês do ano. As usinas hidráulicas (incluindo as PCHs), por sua vez, produziram um montante 3,2% inferior ao entregue em 2016.
O InfoMercado Dinâmico também apresenta estimativa de que as usinas hidrelétricas integrantes do Mecanismo de Realocação de Energia – MRE gerem, em maio, o equivalente a 79,36% de suas garantias físicas, ou 42.818 MW médios em energia elétrica. Para fins de repactuação do risco hidrológico, o percentual foi quase o mesmo (79,24%).
Fonte: CCEE