Comentário de Ivo Pugnaloni
Já não adianta querer enganar os leigos e desavisados que investem “por impulso”, ou simplesmente para “estar na moda”. Mais cedo ou mais tarde a verdade sempre vence.
Algo que funciona até as 16 horas e começa a funcionar as 9 é difícil de se manter em pé se o juro do financiamento “funciona” 24 horas sem perdoar ninguém! Querer obrigar as distribuidoras a investirem em seus sistemas para conectar uma fonte que só funciona 6 horas por dia e todas no mesmo período, vai ser difícil.
Pelo menos sem que o gerador também invista no sistema…
Não tem mágica! Não existe lanche grátis! Ou investe ou não tem sistema, simples assim. Se todo mundo paga para usar o sistema e reforçar p sistema porque o investidor em solar vai ser isento de pagar também?
Diversificação das fontes de energia provoca mudanças no funcionamento da principal usina hidrelétrica do Brasil.
Neste verão, a diversificação das fontes de energia mudou o funcionamento da principal usina hidrelétrica do Brasil.
Há três anos, o empresário Roni Riva instalou placas solares. Mas ele sabe que, se necessário, pode contar com a energia das hidrelétricas.
Em 2015, a produção da usina de Itaipu oscilava menos ao longo do dia. Agora, com o crescimento da energia eólica e solar no sistema nacional, a geração da maior usina do Brasil dá um salto por volta das 16h. É quando os painéis solares, por exemplo, produzem menos, mas a demanda aumenta.
As hidrelétricas respondem por quase metade da produção de energia do Brasil. A solar, 22%; a eólica, 13%. Outras fontes, como térmicas, complementam a geração. Nos horários de pico, o Operador Nacional do Sistema Elétrico analisa o consumo e determina o quanto as hidrelétricas devem produzir.
Toda a operação para gerar energia acontece em uma sala. Lá, os técnicos acionam ou ajustam a potência das turbinas. O expediente é 24 horas por dia, todos os dias do ano. Como a Itaipu também gera energia para o Paraguai, profissionais dos dois países dividem o mesmo espaço. E uma curiosidade: lá é exatamente na fronteira. Do lado direito, trabalham os técnicos paraguaios; do outro, os do Brasil. Se estiver parada, uma turbina leva de 10 a 15 minutos para começar a gerar energia.
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