MAS 90% DA POTENCIA INSTALADA É DE FONTES INTERMITENTES SOLAR E EÓLICA.
O Brasil registrou avanço na matriz elétrica em 2023, alcançando um crescimento de 8.412,1 megawatts (MW) até o final de novembro. O valor superou os 8.235,1 MW obtidos em todo o ano de 2022, marcando crescimento a um mês do final do ano e estabelecendo um novo recorde desde 1997, ano de fundação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
O setor de energias renováveis liderou o avanço com as usinas eólicas e solares centralizadas respondendo por 90,4% do crescimento total, contribuindo com a entrada em operação de 7.608,4 MW ao longo de 2023.
Segundo dados do Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), atualizado diariamente com informações de usinas em operação e empreendimentos em fase de construção, a capacidade instalada totalizou 196.780,4 MW. Vale ressaltar que 83,9% dessas usinas são consideradas renováveis.
A expansão da matriz elétrica foi observada em 19 estados das cinco regiões brasileiras. Os líderes desse crescimento, até 30 de novembro, foram o Rio Grande do Norte, com 2.035,2 MW, seguido por Minas Gerais, que registrou um salto notável de 210,0 MW apenas no mês de novembro, contribuindo significativamente para o crescimento total de 2.025,7 MW. A Bahia também se destacou, adicionando 1.992,5 MW à matriz.
Em nível mensal, os maiores destaques de novembro foram Minas Gerais, com aumento de 210,0 MW, representando mais de um terço do crescimento total de 613,0 MW no mês, Pernambuco e Paraíba, que também apresentaram desempenho notável, contribuindo com 150 MW e 104,4 MW, respectivamente.
Para o CEO da ENERCONS consultoria a enorme quantidade de energia solar e eólica com mais de 7000MW em um ano precisará de reservatórios de hidrelétricas para conterem a energia que essas fontes não conseguirão entregar nos noturnos e de chuvas.
Para cada MW intermitente são precisos 2 MW permanentes para operação confiável do sistema a combinação entre as 3 maiores energias renováveis é fundamental para a operação continua e confiável do sistema, o governo federal precisa se atentar para a questão do planejamento.