O mercado brasileiro de certificados de energia renovável deverá dobrar de tamanho em 2023, alcançando um volume transacionado de 45 milhões a 50 milhões dos chamados “I-RECs”, em meio à preocupação cada vez maior das empresas em limpar seu consumo de energia elétrica.
A projeção é do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados, e que está trabalhando em novos produtos para atender a uma demanda mais sofisticada das empresas, que recentemente passaram a procurar desde certificação em base horária do consumo de energia até rastreabilidade de gás “verde”.
O Brasil fechou o ano passado com 22 milhões de I-RECs negociados, também dobrando em relação ao volume de 2021, segundo dados do Totum. O valor financeiro total das transações não é conhecido, uma vez que as negociações ocorrem bilateralmente entre as vendedoras –geradoras de energia e comercializadoras– e consumidores.