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Nova geração centralizada deve somar 10,3 GW em 2023

Crescimento será o maior desde que foi iniciado o monitoramento em 1997

DA AGÊNCIA CANALENERGIA

o desde que foi iniciado o monitoramento em 1997. Segundo o MME, as usinas solares e eólicas deverão responder por mais de 92% desta ampliação.

De acordo com o ministério, os 10,3 GW entrarão em operação por meio de 298 usinas geradoras, localizadas em 18 estados brasileiros, com destaque para a Bahia (3.124 MW), o Rio Grande do Norte (2.788 MW) e Minas Gerais (1.853 MW). Em nota o órgão diz que o ministro de minas e energia, Alexandre Silveira, acredita que nos próximos anos essa expansão será ainda maior, já que o cenário é altamente positivo para o Brasil, que continua liderando a busca mundial pela preservação do planeta com a geração de energia limpa.

Das novas usinas solares e eólicas, 28% deverão estar no ambiente de contratação regulada (ACR). Cerca de 72% das usinas estão fora do ACR e a produção de energia é destinada principalmente ao ambiente de contratação livre (ACL), voltado para consumidores de maior porte.

O MME também espera a expansão da geração distribuída. A expectativa é de que este ano terá relevante crescimento da GD, com investimentos realizados pelos próprios consumidores e por empresas especializadas. Em 2022, foi registrado crescimento da fonte, chegando a 16.401 MW. Esse patamar representa cerca de 8% de toda a capacidade instalada atual de geração de energia elétrica do País.

Vale destacar também que foi registrada uma alta de 8.243 MW na capacidade instalada de geração de energia elétrica centralizada em 2022. Desse total, mais de 83% (6.879 MW) ocorreram a partir de fontes renováveis como eólica, solar, biomassa e hídricas. O destaque ficou para a força dos ventos, correspondendo a 35% da capacidade adicionada ao sistema, seguida da fonte solar com 32%.

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