A carga no Sistema Interligado Nacional deve ter um aumento de 4,4% em maio, de acordo com dados apresentados durante a Reunião do Programa Mensal da Operação realizada nesta quinta-feira, 27 de abril. A expectativa para junho é de uma subida de 4,1%. Para o ano de 2023, a estimativa é que a carga no SIN cresça 3,2%. Segundo o ONS, a partir deste PMO, a micro e a mini geração distribuída serão representadas de forma explicita.
No Subsistema Sudeste/ Centro-Oeste, o desempenho da carga no mês de maio deve sinalizar para uma elevação de 3,4%. O valor está em linha com as previsões anteriores do PMO e do Planejamento 2023-2027. Em junho, a carga deve se elevar em 3,5%. A expectativa anual é de variação de 2,1% na carga do subsistema, pouco abaixo do esperado na primeira revisão quadrimestral do planejamento 2023-2027, de 2,5%. A politica de operação na região abordará a exploração das disponibilidades energéticas e a expectativa do fim das ocorrências de vertimento turbinável.
Na região Sul, a carga deve ter uma variação positiva de 2,5% em maio, abaixo dos 7,5% previstos anteriormente. No mês seguinte, a previsão é de um crescimento de 0,7%, a mesma do planejamento 2023-2027. Em 2023, o ONS trabalha com o aumento na carga de 2,5%, percentual inferior aos 3,9% da primeira revisão do planejamento. A política de operação do subsistema em maio também vai explorar as disponibilidades energéticas, com esperança de queda do vertimento turbinável,
O Nordeste tem previsto uma variação positiva de 4,6% na carga em maio. Em junho, a carga deve flutuar para 4,9%. Nos dois meses os valores estão de acordo com o esperado. Este ano, a região observará uma ascensão de 3,2%, próximo dos 3,3% da estimativa da revisão. O foco da operação em maio estará na UHE Sobradinho, em prol de recuperar o reservatório de Itaparica e depois a volta da política de minimização.
A região Norte não teve a previsão de carga para maio e junho apresentadas, mas, segundo o ONS, não haverá grandes variações ao que vem sendo registrado na primeira revisão quadrimestral do plano. Mas desde o começo de 2023 há uma movimentação de aumento na carga, em função da retomada de um consumidor livre do setor de alumínio.
Em 2023, a carga no Norte deve subir 11,2%, similar aos 11,1% da primeira revisão quadrimestral do planejamento 2023-2027. A operação em maio vai explorar as disponibilidades energéticas considerando o rateio do vertimento turbinável do sistema.