A primeira revisão semanal do PMO de junho trouxe uma perspectiva de elevação acentuada de vazões no Sul do país ante a previsão da semana anterior. A nova estimativa é de que a energia natural afluente na região fique ao final do mês em 250% da média de longo termo ante previsão de 147% de sete dias atrás. No Sudeste/Centro-Oeste é esperado afluência acima da média histórica com 102% da MLT, queda de 9 pontos porcentuais. No Norte essa projeção recuou de 65% para 60% e no Nordeste caiu de 40% para 33% da média histórica.
Um indicador que não mudou em relação à semana passada é o do crescimento da carga que ficou em 1,5% a mais quando comparado ao mesmo mês do ano passado, com 63.003 MW médios. Apesar de manter o indicador a divisão por submercados foi alterada, no SE/CO a perspectiva é de crescimento do consumo em 1,8%, o Sul queda de 1,9%, no NE aumento de 1,5% e no Norte a indicação é de crescimento de 6,7% ante junho de 2016.
À exceção do Sul que deverá apresentar um forte replecionamento de seus reservatórios, o ONS indicou que o nível operativo de armazenamento nessa região passou de 85,2% para 96,3%. No SE/CO a nova estimativa é de encerrar junho com relativa estabilidade ante o volume inicial de 43,5% do período e chegar a 43,6%. O NE terá um deplecionamento passando de 19,6% pra 17,3% segundo a previsão divulgada nesta sexta-feira, 2 de junho. No Norte a tendência é a mesma, mas com menor intensidade sendo que projeção é de recuar de um início de 65,8% para 65,1%.
O Custo Marginal de Operação médio voltou a cair em todo o país e está zerado no Sul. Nas demais regiões ficou em R$ 91,73/MWh. Esse é o resultado de valores para a cara pesada em R$ 145,62/MWh e de R$ 143,70/MWh na média, enquanto a leve também está zerada.
Fonte: Canal Energia