Empresários do mercado livre de energia estão empolgados com a elaboração da medida provisória (MP) com reformas no setor elétrico. Isso porque a MP altera pontos importantes do setor elétrico.
Além da liberação do mercado livre para todos com demanda superior a 0,5 megawatts (MW), a medida deve autorizar a Eletrobras a vender a energia de Itaipu pelos preços que considerar conveniente depois do fim da atual concessão, em 2023.
O possível fim do sistema de cotas de garantia física e potência, também é um ponto aguardado com ansiedade pelos agentes do mercado livre de energia. Na “descotização”, as geradoras poderão vender a energia das cotas em contratos no mercado livre ou para comercializadoras, numa espécie de “mercado secundário” para essa energia.
Segundo Reginaldo Medeiros, presidente executivo da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel), “o único ‘porém’ é que entendemos que seria possível avançar mais no que diz respeito à abertura do mercado, com a adoção de um regime escalonado ao longo do tempo para que todos os consumidores, mesmo os de baixa tensão, pudessem optar pelo segmento livre”, afirmou.
Fonte: Ambiente Energia