Comentário de Ivo Pugnaloni.
Ora! Se vai faltar água nos reservatórios atuais e isso já está certo segundo esse estudo, significa que pela lei da oferta e da procura, o preço da energia no mercado livre vai subir como já subiu em até R$400,00/MWh.
E, portanto, se vai subir, vai valer muito a pena investir em novas usinas situadas em outras regiões onde as chuvas aumentaram muito nos últimos 63 anos segundo um outro estudo do INPE, como a região sul!
A mania do jornalista de aluguel que cumpre pauta de anunciantes é pensar nos “próximos meses” e não nas próximas décadas.
O negócio dos “teclados de aluguel” é meter medo nas pessoas com práticas jornalísticas condenáveis, sem nenhuma relação com a realidade.
Falam qualquer coisa contra a realidade, e como ninguém sabe nada e o governo nem liga, pois está no bolso das termoelétricas do Sarney, do Suarez e dos Batistas, fica muito fácil enganar os desavisados.
Geradores e comercializadores estão cautelosos com preços no mercado livre.
LYON (FR) — Geradores e comercializadores estão cautelosos com os preços do mercado livre de energia no Brasil. O motivo é o receio de uma estiagem em 2025, como a seca que ocorreu no ano passado e levou à diminuição do nível dos reservatórios das hidrelétricas e ao acionamento da bandeira vermelha pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“É mais um receio do que um fundamento, de fato. (…) Esse contexto leva a um preço mais alto, que incentiva consumidores a fazerem contratos mais longos e não ficarem contratando tão perto da entrega, então o mercado de contratos também deve ter uma agitação”, diz o CEO da consultoria Envol, Alexandre Viana.
Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), os reservatórios das hidrelétricas nas regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste devem chegar ao final de março em níveis estáveis em relação a igual período no ano passado.
De acordo com a diretora de Regulação e Estudos de Mercado na Thymos Energia, Mayra Guimarães, os preços da energia também estão sendo influenciados pelas ondas de calor recentes no país. A alta da temperatura levou a sucessivos recordes no consumo de energia no Brasil em janeiro e fevereiro.
Com a alta da carga elétrica, os preços em alguns horários do dia têm aumentado, principalmente entre o fim da tarde e o início da noite.
LEIA MAIS EM: EIXOS