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Sinop Energia Garante Sustentabilidade ao Tedi Horse Centro Hípico com Certificados de Energia Renovável

Sinop Energia doa 15 I-RECs e neutraliza emissões de carbono no Tedi Horse Centro Hípico de Sinop durante o Campeonato Estadual e ao longo do ano, promovendo energia limpa.

A Sinop Energia realizou a doação de 15 I-RECs, ajudando a compensar as emissões de carbono durante o Campeonato Estadual de Hipismo, realizado no Tedi Horse Centro Hípico de Sinop. A iniciativa não apenas contribui para a sustentabilidade do evento, mas também promove o uso de fontes de energia renovável e limpa em nossa sociedade.

Além disso, a Sinop Energia, como uma empresa comprometida com práticas sustentáveis, assegurou a neutralização das emissões de carbono no Tedi Horse Centro Hípico ao longo de todo o ano. Este gesto reafirma a dedicação da empresa em promover ações sustentáveis e conscientizar a comunidade sobre a importância da preservação ambiental. Através de esforços como esses, a Sinop Energia fortalece seu papel como líder na promoção de energia limpa.

Compromisso Sustentável da Sinop Energia

A Sinop Energia neutralizará as emissões de carbono provenientes do consumo de energia resultante da rede de distribuição elétrica do Tedi Horse Centro Hípico de Sinop. O local receberá uma etapa do Campeonato Estadual da modalidade neste fim de semana, nos dias 28 e 29 de setembro. A empresa doou para o evento Certificados de Energia Renovável – conhecidos como I-RECs -, emitidos pela Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, de propriedade da companhia. Estes certificados garantem que a energia produzida pela Usina Hidrelétrica Sinop é renovável e limpa, e segue os critérios de padrões internacionais de rastreamento de atributos ambientais de energia. No total, foram doados 15 I-RECs. Além da neutralização das emissões de carbono nos dias de prova da etapa estadual, essa quantidade de certificados permitirá a neutralização do Tedi Horse durante todo o ano.

Sustentabilidade em Foco

Mais do que nunca, é imprescindível pensarmos de forma sustentável. Por essa razão, a Sinop Energia está fortemente empenhada em promover práticas que visam um futuro cada vez mais sustentável. Através do I-REC, podemos estimular uma matriz energética mais limpa e, consequentemente, um planeta mais saudável. ‘É nosso compromisso atuar em prol da redução de emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE)’, afirmou Ramon Carvalho, diretor-presidente da Sinop Energia. O I-REC (Renewable Energy Certificate) é emitido no Brasil pelo Instituto Totum. O certificado permite a comprovação da origem da energia, contribuindo também para o alcance das metas de sustentabilidade de diversas companhias e eventos. Esses componentes são indispensáveis para a transição energética do setor, propiciando um mercado paralelo à geração de energia elétrica, além de almejarem expandir a matriz energética nacional e internacional com baixa emissão de gás carbônico (CO2). ‘É um mercado novo, e estamos prontos para atuar nele.’

Expansão no Mercado Internacional

Recentemente, a Sinop Energia realizou a primeira operação de I-REC para uma empresa estrangeira, sediada em Amsterdam, na Holanda. Além desta operação no mercado internacional, a companhia já realizou outras duas emissões de certificados para empresas sediadas no Brasil, conforme explicou Sergio Aguiar, diretor administrativo e financeiro da empresa. Sobre o I-REC, o I-REC Service é um sistema global de rastreamento de atributos ambientais de energia criado com o objetivo de gerar padrões internacionais para contabilidade de carbono no Escopo 2. O certificado permite que companhias e consumidores de eletricidade escolham de forma consciente e comprovada uma fonte de energia renovável. Os selos são vendidos junto à energia gerada e podem ser adquiridos por companhias certificadas que tenham compromisso com o desenvolvimento sustentável e a mitigação da emissão de GEE. Cada I-REC equivale a 1 MWh de energia.

Perfil da Sinop Energia

A Sinop Energia é responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop. A empresa é uma sociedade de propósito específico formada pelos acionistas EDF Brasil (51%) e Eletrobras (49%). Com uma capacidade instalada de 401,88 MW e localizada no rio Teles Pires, o empreendimento gera energia limpa e renovável para metade do estado de Mato Grosso. A Usina Hidrelétrica Sinop representa um importante passo na diversificação da matriz energética do Brasil, além de contribuir significativamente para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa. Com a neutralização das emissões de carbono, a Sinop Energia reafirma seu papel como líder no setor de energia renovável. A integração de práticas sustentáveis é um reflexo do compromisso contínuo da empresa em promover um futuro mais verde e responsável, alinhado com os objetivos globais de sustentabilidade.

Comentário do Engenheiro e CEO da ENERCONS Ivo Pugnaloni

Para o CEO da ENERCONS, engenheiro eletricista Ivo Pugnaloni, a carga no sistema elétrico que essa nova unidade industrial vai acrescentar não poderá ser sustentada por geração solar, altamente influenciada por dias nublados, chuvosos e pelo inexorável horário depois das 16 horas, quando o sol vai se pondo. “Só fontes hidrelétricas ou termelétricas podem suprir cargas como essa, pois são permanentes. Resta saber se o Ministério de Minas e Energia vai preferir gerar energia elétrica com água nacional, ou com derivados de petróleo importados, caríssimos e poluentes” comentou.

Pugnaloni lamentou estar ainda paralisada nas assessorias do MME , há três anos, a precificação das externalidades ( benefícios e prejuízos adicionais ao meio ambiente) de cada fonte. “Talvez seja a ação dos poderosos “lobbies” aos quais se referiu o próprio ministro Silveira na sua excelente entrevista à CNN, semana passada”, disse o executivo que foi diretor de planejamento da COPEL , concessionária do Paraná.

“Não há como negar que as assessorias do MME estarão fazendo o governo incorrer em grave risco de judicialização caso o Leilão de Reserva de Capacidade não venha a atender ao artigo 26, parágrafo 1-G que determina que todos os benefícios ambientais e de garantia de fornecimento sejam considerados, nos certames como esse, que envolvem centenas de bilhões de reais em energia elétrica, disse ele.

“Vejam leitores o que diz a Lei 9784/99 Art. 26 § 1º-G. “O Poder Executivo federal definirá diretrizes para a implementação, no setor elétrico, de mecanismos para a consideração dos benefícios ambientais, em consonância com mecanismos para a garantia da segurança do suprimento e da competitividade, no prazo de 12 (doze) meses, contado a partir da data de publicação deste parágrafo. Se isso não aconteceu, o MME corre o risco de um mandado de segurança interromper todo esse processo de compra enorme, pois a data de publicação deste parágrafo foi 01.03.21. E quem aviusa, geralmente, amigo é”, adendou.

“O atual governo brasileiro precisa entender, de uma vez por todas, que não basta geração solar e eólica para fazer a transição energética, pois elas são fontes intermitentes. Param de uma hora para a outra de produzir. Essas duas fontes são muito boas, mas tem esse grave defeito. Sem novas hidrelétricas para completar a geração faltante da solar e eólica a cada momento, a nossa matriz vai ter que usar cada vez mais termelétricas que já são, graças às manobras desses lobbies, mais de 37% da capacidade instalada do Brasil”, concluiu preocupado Ivo Pugnaloni.

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