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ECONOMIA & NEGÓCIOS

Mini hidrelétricas reduzem a conta de energia de faculdades e hospitais que operam no período noturno.

Mais energia gerada e maior vida útil são vantagens sobre placas solares.

Por Caio Júlio P. Gomes — Brasília
28/08/2023 16h48 – Atualizado há uma hora

Um número cada vez maior de consumidores que operam no período noturno vem optando por construir suas próprias miniusinas hidrelétricas. Entre as principais razões está o menor custo do quilowatt-hora gerado pelas hidrelétricas do que pelas placas solares, que operam apenas oito horas por dia.

“Para a maioria dos clientes, construir sua mini hidrelétrica é o mesmo do construir um novo galpão da sua fábrica, comprar uma nova máquina, ao invés de pagar aluguel. É fazer economia e ao mesmo tempo constituir um ativo real, com valor comercial crescente, que gera receita e pode ser vendido em separado ou junto com a empresa, aumentando o valor real da mesma. E tudo isso sem precisar ser desmontado e vendido como sucata, destruindo o telhado, ainda por cima!”, diz Ivo Pugnaloni, engenheiro eletricista e CEO da ENERCONS.

“Em vez de pagar pela intermediação das comercializadoras de energia a empresa transforma sua despesa com este insumo em investimento para gerar algo que cada vez será mais caro, escasso e poluente. Mas é certo que existem vários tipos de clientes. Para aqueles com despesas menores e que querem grande rapidez, como residências e pequenos negócios, nós recomendamos a opção solar, pois o licenciamento ambiental é quase imediato e instantâneo”, afirma o especialista.

Contas maiores, operação 24 horas

“Já os clientes com maiores faturas de energia, como indústrias, shoppings, faculdades, supermercados e hospitais, estes precisam de uma solução mais profunda e mais barata, que opere durante as 24 horas. Geralmente seu problema não é pressa e buscam a ENERCONS para economizar muito mais com as hidrelétricas, pois já fizeram suas contas, percebendo as vantagens e desvantagens entre as duas fontes”, pontuando a diferença.

Estudos e Licenciamento

“Muitos nos procuram quando estão prospectando propriedades onde existam cachoeiras, pois sabem da importância dos estudos de viabilidade para dimensionar o potencial, prever a economia e o investimento em cada uma delas, pois cada uma é diferente da outra”.

Pugnaloni afirma que o licenciamento ambiental que outrora era muito moroso já é um problema superado, pois os órgãos ambientais dos estados entenderam que miniusinas não podem ter exigências ambientais iguais às das grandes usinas.

“Estamos falando de potenciais de 70 kW, 250 kW, 1 MW e não de uma Usina de Itaipu que tem 14.000 MW”, diz o especialista, afirmando ainda que os órgãos licenciadores adequaram suas exigências ao tamanho dos empreendimentos, e que os levantamentos e estudos ambientais podem ser feitos em paralelo com os projetos de engenharia depois da viabilidade estar assegurada.

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