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Tempo de retorno de projetos de geração distribuída (energia solar) aumenta 8 meses com a lei 14.300

Em Minas Gerais, o tempo de retorno do investimento de um sistema residencial passou de 5,6 anos para 6,4 anos

Em 7 de janeiro deste ano, entraram em vigor as novas regras para a compensação da energia injetada na rede de distribuição pelos sistemas de micro e minigeração distribuída.

Dessa forma, alguns componentes, a depender da modalidade e porte do empreendimento de geração, deixarão de ser compensados de forma gradativa para os consumidores. Essa mudança é fruto da Lei 14.300/2022, regulamentada pela Resolução Normativa ANEEL nº 1.059/2023.

Segundo o Estudo Estratégico de Geração Distribuída, publicado pela consultoria Greener nesta semana, o investimento em energia solar fotovoltaica continuará atrativo mesmo após a Lei, embora o payback no Brasil tenha sofrido um aumento de 8 meses, em média.

Em São Paulo, estado que mais investiu em energia solar com 2.437 MW instalados, o payback de um sistema residencial de 4kWp aumentou de 5,5 anos para 6,2 anos.

Já em Minas Gerais, segundo estado que mais investe em energia solar, o tempo de retorno do investimento passou de 5,6 anos para 6,4 anos.

O cálculo leva em consideração a produtividade local, a tarifa das concessionárias (incluindo o custo de disponibilidade), uma Performance Ratio de 75% e fator de simultaneidade de 30%. “Por conta do baixo fator de simultaneidade, vê-se que o payback tem um aumento de 8 meses, em média”, diz o estudo.

Segundo Márcio Takada, CEO da Greener, o segmento de geração remota sentirá um impacto maior no payback do que a geração junto a carga. “Acaba tendo um impacto maior para os empreendimentos de geração remota, uma vez que toda a energia é injetada na rede elétrica. Esse nível de impacto vai variar de região para região em função da estrutura tarifária de cada concessionária.”

Confira abaixo como ficou o payback de cada estado do Brasil para cada classe de consumo

Fonte: Greener

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